A fruticultura paraense teve seu processo de expansão iniciado a partir dos anos 90, favorecido pelas boas condições de solo e clima, e pela riqueza e variedade de frutas existentes. Atualmente, esse segmento constitui a quarta atividade econômica mais importante do Pará, suplantado apenas pela mineração, madeira e pecuária.

As atividades de produção e beneficiamento envolvem um leque de nove tipos de frutas tropicais (regionais e exóticas), sobressaindo, dentre as regionais, o açaí e o cupuaçu e, entre as exóticas, o abacaxi, o maracujá, a laranja. A produção de frutas regionais caracteriza-se como de cunho extrativista, mas o avanço do processo de industrialização tem determinado a evolução de plantios racionais, especialmente do açaí e cupuaçu. Todavia, o volume produzido da maioria das frutas é ainda insuficiente para atender a demanda das agroindústrias, mesmo no período de safra. 

Nesse sentido, a fruticultura paraense vem assumindo importância cada vez maior. Os pomares em grande parte são familiares, que geram renda e emprego e diversificam a economia, e que aparecem em praticamente todas as regiões do Estado.

A região Nordeste Paraense, se destaca concentrando grande parte da produção frutícola regional como: laranja, Maracujá, mamão, coco e cupuaçu, essas frutíferas têm, igualmente, expressiva participação no mercado local e nacional. A produção paraense se destaca pela qualidade e pelo excelente rendimento por área, o que torna o Estado potencial produtor de frutas. Com o incentivo oficial, o entusiasmo dos produtores e o investimento em assistência técnica, defesa sanitária e novas tecnologias, a cadeia produtiva de frutas no estado, vai ampliar o seu espaço como fornecedor de produtos de qualidade para os mercados nacional.

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